A normalização das relações diplomáticas entre os países foi oficializada nesta terça-feira.
Foram assinados os acordos para normalizar as relações diplomáticas entre Israel e Marrocos, anunciados há menos de duas semanas pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
A assinatura aconteceu no palácio do rei marroquino Muhammad VI durante a visita de uma delegação de autoridades israelenses e americanas, que viajou no primeiro voo direto da história do Aeroporto Internacional Ben Gurion para a capital Rabat.

Durante o evento, foram assinados vários acordos: a renovação das relações diplomáticas entre os países, um acordo sobre água (Israel vai fornecer a Marrocos tecnologias de dessalinização), na área da saúde, um acordo financeiro, isenção de visto e um memorando de entendimento sobre política de aviação.
Meir Ben Shabat, chefe do Conselho de Segurança Nacional de Israel, abriu seu discurso com uma saudação em árabe e celebrou esta viagem histórica “que traduz a visão da paz em realidade”.
Além disso, ele enfatizou que “o primeiro-ministro Netanyahu expressa seu grande apreço pelo rei Muhammad VI” e destacou que “as relações calorosas entre o palácio e a comunidade judaica são reconhecidas em todo o mundo”.
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Por seu turno, Hassan Bourita, ministro dos Negócios Estrangeiros marroquino, afirmou que “as relações diplomáticas contribuirão para o reforço da paz regional” e agradeceu aos Estados Unidos o reconhecimento da soberania marroquina no Sahara Ocidental no âmbito deste acordo.

Jared Kushner, conselheiro de Trump e chefe da delegação dos Estados Unidos, disse que é incrível para ele pensar como em pouco tempo a Casa Branca “quebrou barreiras e contribuiu para a paz”.
E Acrescentou Kushner, “que judeus e muçulmanos vivam separados não é natural, durante séculos eles viveram juntos, o que está realmente acontecendo é um ressurgimento”.
Israel e Marrocos prometeram abrir escritórios diplomáticos nos dois países nas próximas duas semanas. Assim, o país africano se juntou a outros três países muçulmanos que também concordaram em paz com o governo israelense.
De setembro para cá, Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Sudão já o haviam feito.
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