
Israel ordenou novas restrições para conter o coronavírus, o que implica em uma redução forçada da atividade trabalhista nos setores público e privado, anunciou o primeiro ministro interino Benjamin Netanyahu em entrevista coletiva ontem 16/3/2020.
As medidas, que estarão em vigor principalmente por cinco semanas, são as seguintes:
- As empresas privadas devem reduzir os funcionários em seus escritórios em 70%. As empresas com até dez trabalhadores poderão continuar normalmente se tomarem as precauções recomendadas.
- O setor público manterá apenas serviços básicos e operará de acordo com “medidas de emergência”.
- Controle digital dos infectados. Essa medida – criticada pelas violações de privacidade que envolvem o uso de métodos de geolocalização por telefone típicos da luta contra o terrorismo. Será adotado em caráter de emergência por um mês, sem a necessária aprovação parlamentar.
Israel tomou medidas rigorosas nas últimas semanas para impedir a propagação do COVID-19 – que registra 304 infectados -, o que causou uma parada parcial na vida cotidiana e econômica dos seus cidadãos.
Estas são algumas das medidas já tomadas:
- Bares, restaurantes, shopping centers, hotéis e outras lojas não essenciais estão fechados. Supermercados, farmácias, hospitais ou indústrias de produção básica continuam em operação.
- Escolas, universidades, creches ou centros de educação especial permanecem fechados. A atividade educacional continua praticamente tanto quanto possível online.
- Competições e eventos esportivos cancelados.
- Reuniões públicas de mais de dez pessoas são proibidas. Recomenda-se manter uma distância de dois metros como precaução.
- Fechamento do país para estrangeiros não residentes.
- Qualquer cidadão israelense ou estrangeiro residente no país que chegue de qualquer lugar do mundo deve ficar em quarentena por catorze dias.