O Dia de Jerusalém: A capital israelense comemorará nesta sexta-feira (22) o 53º aniversário de sua libertação com uma pequena festa devido à pandemia. A Suprema Corte decidirá o que acontecerá com o tradicional desfile de bandeiras.

Uma reunião especial entre membros do governo que ocorre todos os anos em um local histórico diferente na cidade, este ano foi remarcada.
Nos últimos anos, o governo se reuniu no Museu das Terras da Bíblia, nos túneis do Muro das Lamentações, no Museu de Israel e no Monte das Munições, entre outros. Desta vez, o evento foi adiado para domingo.

As cerimônias oficiais em memória dos judeus etíopes que morreram a caminho de Israel e dos soldados mortos durante a Guerra dos Seis Dias no Monte Herzl, ocorrerão sem uma grande multidão.
Outro evento central suspenso devido ao coronavírus é a cerimônia de Yekirei Yerushalaim, na qual 12 residentes se destacam por sua contribuição à cidade e que geralmente é realizada no museu da Torre de David.

O tradicional desfile de bandeiras, que atrai milhares de jovens de todo o país, que caminham do centro da cidade até o Muro das Lamentações, também teve que ser adaptado este ano.
Os organizadores decidiram que seria impossível realizar o evento, razão pela qual organizaram centenas de pessoas para abraçar Jerusalém: 3.000 pessoas, a dois metros uma da outra, planejam cercar a Cidade Velha da capital israelense.
No entanto, a polícia não autorizou o evento e impôs um limite de 450 pessoas para cada celebração. Os organizadores apelaram ao Supremo Tribunal de Justiça, que agora deve decidir sobre o formato em que o evento deve ocorrer.